A Solidão da Casa do Regalo

peça de teatro de Álamo Oliveira

fotografia: Elvino Vieira

Sinopse:

Monte Brasil (Angra do Heroísmo). Voltada para a baía, a casa é um regalo para os olhos. Menos para D. Afonso – o VI –, exilado e espoliado da esposa e do reino. Partilha os dias e as noites com a solidão e com o seu pajem. Coxo, doente, envelhecido, D. Afonso é a máscara de todas as desolações. E, no entanto, tem apenas 33 anos. Vive sobre o arame da loucura e do pânico. Não distingue a luz da sombra ou mesmo da escuridão. Hesita entre ser criança e adulto; entre ser virtuoso e perverso; entre estar louco ou lúcido. Todas as ambiguidades o enformam. O Pajem é o seu espelho mais próximo. E também o seu bordão. A ele se arrima sempre que chega ao cume da loucura. É o que lhe resta de afecto e de capacidade para conviver e exorcizar os seus fantasmas. Por isso, chega a perder-se a fronteira que separa a lucidez de um da loucura do outro.

Texto: Prémio “Almeida Garrett “ – Direcção Regional da Cultura/1999 – Açores


fotografia: Elvino Vieira

Ficha Artística / Técnica

Texto, encenação e desenho de cenografia
: Álamo Oliveira
Direcção de actores e assistência de encenação
: Paulo Freitas
Cenografia
: Paulo Freitas, Markus Trovão
Elenco
: Belarmino Ramos, Markus Trovão
Montagem de luz: Markus Trovão
Operação de luz e som: Alberto Melo
Produção
: Alpendre – Grupo de Teatro / 2007
Apoio
: Presidência do Governo Regional dos Açores / Direcção Regional da Cultura
Data de estreia: 25/03/2007


fotografia e design: Tânia Brasil

Dias de espectáculo: 25 de Março, 13, 14, 20 e 21 de Abril às 21h30
Local: Sede do Alpendre

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